Comece pelo molho: aqueça o azeite num tacho, junte a cebola e os dentes de alho picados grosseiramente e deixe refogar. Adicione depois o tomate, sal e pimenta e deixe ferver. Retire do lume, triture tudo bem e reserve.
Prepare as almôndegas: triture o peixe e coloque numa tigela, junte a cebola e os dentes de alho finamente picados, bem como o pão ralado, as gemas, salsa, sal e pimenta a gosto. Misture tudo bem e depois molde bolinhas, passando-as depois por pão ralado.
Aqueça o azeite numa frigideira, junte as almôndegas e deixe corar, mexendo cuidadosamente. Adicione, de seguida, ao molho de tomate e deixe cozinhar 10 minutos. Retire do lume e sirva com acompanhamento a gosto.
Coloque o lombo num tabuleiro e tempere-o com os dentes de alho picados, o vinho branco, a folha de louro, o pimentão-doce, o ramo de salsa, o caldo de carne desfeito, sal e piripiri. Envolva bem e deixe marinar durante 30 minutos.
Ligue o forno a 180 graus. Descasque as cebolinhas e as batatas, junte-as ao tabuleiro, regue com o azeite e adicione a margarina em pedacinhos sobre a carne. Leve depois ao forno durante 50 minutos, regando de vez em quando com o próprio molho e com um pouco de água se começar a ficar muito seco. Vire a carne pelo menos uma vez.
Retire do forno e sirva a carne fatiada com as batatas e as cebolas.
A Feira da Foda traz artesanato, tasquinhas, música popular e um arraial minhoto à aldeia de Pias. Conheça origem e história. Antecipe prazeres e gostos!
Foda em alguidar de barro? Forno de lenha? À moda de Pias, aldeia de Monção farta de tradição na arte do cordeiro! O anho vai chegar tenro e saboroso para saciar apetites de quantos acorrem em busca de prazeres de boca…
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O êxito tem sido tanto que a Feira teve de mudar de lugar. E este ano acontece no campo de futebol daquela freguesia minhota.
Origem e história
Pias, em Monção, recebe nova edição da Feira da Foda – inspirada num prato cujo nome se popularizou a partir de uma tradição – com expositores de vinhos da região, artesanato e música popular. Fim-de-semana de 29, 30 e 31 de Março.
A feira de «nome ousado e sabor autêntico», como a descreve o município de Monção, está de regresso à localidade de Pias com um programa de degustação do cordeiro à moda de Monção, conhecido como «Foda à Monção».
Trata-se de um prato de cordeiro feito em forno a lenha que se tornou, «desde há vários anos, uma referência na gastronomia monçanense», e que deve o seu nome peculiar a uma tradição antiga da população.
O termo «vulgarizou-se» e o prato adotou popularmente o nome de Foda à Moda de Monção, chegando até aos dias de hoje como um dos principais patrimónios gastronómicos do concelho, com honras de feira que já vai para a segunda edição.
A acompanhar o prato de cordeiro haverá vinhos de produtores da região (alvarinho, tinto e espumante) e expositores de artesanato, de produtores de rés e máquinas agrícolas.
A Feira inclui ainda, no dia 31 de Março, a cerimónia do III capítulo de entronização da Confraria da Foda, fundada em 2016 com o objetivo de «dar a conhecer a Foda enquanto prato integrante do receituário tradicional e regional, promover o concelho e região e fomentar o turismo».
A culpa foi dos incautos…
Reza a história, que há muito tempo atrás, os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, se dirigiam às feiras para comprarem o animal pretendido. Na feira, havia de tudo, gado bom e menos bom.
A verdade é que os criadores e contratadores de rês, quando levavam o seu gado ovino para a feira, tinham como objetivo vendê-lo pelo melhor preço e, para que aparentassem gordos, era prática colocar sal na forragem, facto que obrigava o gado a beber muita água.
Na feira, o gado aparecia com a barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente bem tratados, muito gordos.
Os incautos, que não tinham conhecimento da “manha”, compravam aqueles autênticos “balões de água” e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira minhota: “Que grande Foda!”
O termo “Foda” foi-se vulgarizando ao longo do tempo e o prato passou a designar-se por Foda. De tal forma que é frequente pelas alturas festivas (Páscoa, Santos Padroeiros, Corpo de Deus, Senhora das Dores ou Fim do Ano) ouvir as mulheres minhotas exclamarem: “Ó Maria, já meteste a Foda?”, ou seja, já confecionaste o cordeiro à moda de Monção, em alguidar de barro, levado ao forno de lenha.
História
As artes culinárias são fruto de saberes tradicionais, que refletem a evolução histórica e social de uma região.
A confeção do Cordeiro à moda de Monção, em alguidar de barro levado ao forno de lenha, não só recupera o saber dos nossos antepassados como lhe adiciona um pouco de arte, carinho e profissionalismo, aos atuais mestres da cozinha monçanenses.
O prato, denominado “Foda”, reflete bem o caráter afável e bem disposto do povo monçanense. Reza a história que: “os habitantes do burgo, como não tinham rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o gado. E, como é habitual em todas as feiras, havia gado bom e mau.
Mas a verdade é que os criadores de gado tinham como objetivo vender o seu gado ao melhor preço. E, para que aparentassem gordos, colocavam-lhes sal na forragem, facto que os obrigava a beber muita água.
Na feira, pareciam pesados, com a barriga cheia de água, parecendo realmente gordos. Os incautos, que não tinham conhecimento da “manha”, compravam aqueles autênticos “sacos de água” e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira minhota: que grande foda!”
O termo foi-se vulgarizando e o prato gastronómico passou a designar-se “Foda“. De tal modo, que é frequente nas épocas festivas (Páscoa, Corpo de Deus, Senhora das Dores, Natal e/ou Fim do Ano) ouvir as mulheres do alto Minho, exclamarem: “Ó Maria, já meteste a Foda?”
½ xícara de suco de limão mais 2 colheres de sopa, divididas (120 ml)
½ xícara de trigo para quibe, grãos finos ou médios, lavado e escorrido (100 g)
1 xícara de água (240 ml)
1 pepino, picado
2 cebolinhas, cortadas em fatias finas
½ xícara de azeite (120 ml)
½ colher de chá de sal
½ colher de chá de pimenta
2 colheres de sopa de folhas de hortelã frescas, cortadas em fatias finas
Modo de preparo:
1. Fatie a salsa e transfira para uma tigela média.
2. Pique os tomates e coloque em uma peneira para drenar os líquidos. Depois, posicione a peneira sobre outra tigela média. Salpique os tomates com um pouco de sal e misture. Reserve por 30 minutos, mexendo os tomates de vez em quando, então transfira para a tigela com a salsa. Guarde duas colheres de sopa da água de tomate, descartando o resto.
3. Lave o trigo na peneira com a água e depois, escorra bem.
4. Acrescente 2 colheres de sopa do suco de limão, o trigo e água à tigela com a água de tomate reservada. Reserve até os grãos começarem a amolecer, cerca de 1 hora ou de acordo com as instruções do pacote.
5. Acrescente o pepino, a cebolinha, a hortelã, o azeite, o trigo hidratado, o restante do suco de limão, o sal e a pimenta à tigela com a salsa e os tomates. Misture até ficar homogêneo.
Coloque as bolachas numa picadora, triture-as bem e reserve.
Numa tigela, bata os iogurtes com o leite condensado e o açúcar e reserve no frio.
Bata as natas em chantilly até ficarem bem firmes e envolva-as com o preparado anterior. Verta a mistura para uma taça de servir e leve-a ao congelador até começar a prender.
Retire-o do congelador, polvilhe-o com a bolacha triturada e sirva decorado a gosto.
Leve ao lume um tacho com o açúcar e 200 ml de água. Deixe ferver até obter ponto de fio (105ºc no termómetro).
Adicione o requeijão desfeito, deixe ferver, depois retire, deixe arrefecer um pouco e acrescente as gemas. Leve novamente ao lume, para cozerem, mexendo sempre.
Retire o doce do lume e deite-o num prato ou travessa. Deixe arrefecer e conserve no frigorífico. No momento de servir, polvilhe com canela em pó.
Recipe Notes
Ponto de fio - Retire um pouco de calda para um prato, molhe nela a ponta do dedo indicador e encoste-a à do polegar. Afaste os dedos e veja se a calda forma um fio. Sugere quem sabe - Pode levar este doce ao forno a gratinar e retirá-lo quando estiver corado.