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domingo, 27 de janeiro de 2019

Os Dez Picantes Mais Fortes Do Mundo

Comida picante, picante na comida. Viagem pelos sabores mais intensos do planeta.




















Foi na quarta-feira, e ainda há quem tenha a boca a arder. O Dia Internacional do Picante celebra-se a 16 de janeiro, mas todos os dias são bons para surpreender o paladar, para dar um sabor extra à comida e para descobrir novas combinações à mesa. Com um pouco de história à mistura, q.b., claro.
Originária da América do Sul e Central, a cultura da pimenta tem mais de seis mil anos. Historicamente, aponta-se que tenha sido a primeira ou uma das primeiras plantas que foram alvo de domesticação por parte do homem. Nos Estados Unidos, as pimentas são cultivadas desde o século XVII. Em Angola, Moçambique e Portugal aos frutos menores chama-se piripíri, e aos maiores, malagueta. A designação malagueta era já dada, antes da chegada dos europeus à América, em 1492, a uma especiaria picante da África Ocidental chamada pimenta-da-guiné. A qualidade picante de certas variedades de Capsicum (género de plantas herbáceas cujos frutos mais conhecidos são as variedades doces — pimentos ou pimentões —, e as variedades picantes — as pimentas) haverá levado os europeus a batizá-las malagueta. Cristóvão Colombo foi o primeiro europeu a encontrar a pimenta, em 1493, na segunda viagem à América. A sua utilização espalha-se depois por todo o planeta, servindo como tempero para várias tradições culinárias, sobretudo na Ásia e na América Latina.
Em Portugal, há um prato que se destaca no guia das melhores comidas picantes do mundo — o pica-pau. Com o título “The World’s Best Spicy Food – Where to Find It & How to Make It”, lançado pela Lonely Planet, em 2014, uma das maiores editoras de publicações sobre viagens a nível internacional, o livro explora os 100 melhores pratos a provar para aqueles cujo lema é “quanto mais picante melhor”.

VIAGEM PELOS SABORES

Picante, hot ou spicy. Use o termo que usar, na hora de ir visitar algum destes países, prepare-se para uma gastronomia que encontra nos temperos ‘quentes’ os maiores aliados. A cultura mexicana tem nos seus ingredientes clássicos milho, feijão, abóbora e pimentão. Em geral, os pratos são picantes, temperados com alho e pimenta, em especial a pimenta-chili. Mas há uma que é extremamente picante: a pimenta habanero, proveniente do México. O seu sabor é frutado, com notas de citrinos e um aroma floral característico.
Expresso© GETTY Expresso
Viajamos até aos Estados Unidos da América e podemos encontrar os famosos “Buffalo wings”, as asinhas de galinha fritas e envoltas num molho apimentado, inventadas em Buffalo, no extremo norte do estado de Nova Iorque, perto da fronteira com o Canadá. Seguimos até à Tailândia. Pedir o “Pad thai” é um dos pratos obrigatórios para quem gosta de picante, tendo como base noodles salteados com soja, carne, camarões, tofu, vegetais e muitas vezes amendoim. Outra dica é “Guay jub”, sopa que tem como base os noodles de arroz, tofu, carne de porco e ovos cozidos, herança chinesa na Tailândia. Mais uma opção? Experimente o “Tom yum kung”, sopa de camarões picantes e leite de coco. E não esqueça um produto que encontra também à venda em Portugal, o molho de pimenta sriracha.
A culinária indiana apresenta uma forte dependência de ervas e especiarias. Na Índia, dá-se o nome de “Vindaloo” ao caril picante de Goa. Já o famoso prato “Chicken 65” diz-se que é feito com 65 malaguetas. Já no Butão, uma das principais iguarias é o “Ema datshi”. É considerado o prato nacional do país, sendo geralmente servido na forma de um caldo acompanhado de arroz. Ema datshi é um termo em dzongkha (língua oficial do Butão) formado por ema, que significa chili ou pimenta, e datshi, um tipo de queijo típico do Butão. Basicamente, este prato é confecionado com uma mistura de várias pimentas, cultivadas em grande escala pelos habitantes locais, e datshi.

RESTAURANTES POR CÁ

Em Lisboa, são muitos os restaurantes que o podem deixar de boca a arder. Algumas destas sugestões passam pelo restaurante indiano Zaafran (Estefânia), onde pode provar, entre muitas outras opções, chamuças, pastéis indianos, variadas versões de caril e kebab.
Quem gosta de cozinha asiática, o restaurante Miss Jappa pode ser uma sugestão. Situado no Príncipe Real, a cozinha é comandada pela chefe Anna Lins, e tem na carta um prato destinado aos fãs do picante. Chama-se “Roleta russa”, um prato com seis gunkans, que se podem rodar na mesa. No centro está o copo de sake, destinado a quem comer o gunkan surpresa, com malagueta.
O restaurante O Cantinho do Azis (Mouraria) aposta na cozinha moçambicana com influência indiana, onde pode provar caril de camarão, frango à zambeziana e muitos outros pratos populares. E se gosta mesmo de picante não deixe de temperar o seu prato com a verdadeira pérola do Índico, o “sacaninha”, um must para os apreciadores mais exigentes.

A gastronomia chinesa, mais especificamente a cantonesa, é a particularidade do restaurante Dinastia Tang (Marvila). Há “Dim sum”, “Raiz de lótus com mel”, “Línguas de pato”, “Frango à Sichuan” ou “Caranguejo salteado com cebolinho”, entre outras opções.

AS 10 + FORTES

Imagine que há uma escala para medir a intensidade das pimentas e malaguetas, através dos capsaicinoides que nelas existem e que nos fazem arder a boca e encher os olhos de lágrimas com o sensação de calor. Não imagine mais. A escala é real, chama-se Scoville.

1 CAROLINA REAPER

© Fornecido por IMPRESA
No primeiro lugar, de acordo com o site “Pepperhead”, com o título de pimenta mais picante de todas as pimentas, está a carolina reaper. Atinge 2,2 milhões de unidades SHU. A pimenta comum varia entre 100 e 500 SHU.

2 TRINIDAD MORUGA SCORPION

Espécie rara e identificada há pouco tempo, esta malagueta originária de Trinidad & Tobago atinge cerca de 2 milhões de SHU.

3 POT DOUGLAH

© Fornecido por IMPRESA
Os especialistas garantem que de todas as superpicantes, a 7 pot é a mais saborosa. É também a única que não tem a cor vermelha. Na escala, surge com 1,8 milhões de SHU.

4 POT PRIMO

© Fornecido por IMPRESA
Pequena, tão vermelha como rugosa e com um caule comprido. Eis a quarta classificada da lista. Nível de SHU? 1,4 milhões.

5 TRINIDAD SCORPION ‘BUTCH T’

Exemplar australiano cujo caule não só se assemelha à cauda de um escorpião como o efeito que produz ao ser trincado não anda muito longe da mordidela deste animal. Antigo recordista mundial, tem marca de 1,4 milhões SHU.

6 NAGA VIPER

Resultado de muitos cruzamentos de plantas, com selo britânico, a naga viper ronda os 1,3 milhões SHU.

7 GHOST PEPPER (BHUT JOLOKIA)

© Fornecido por IMPRESA
É a estrela da companhia. Como conta o site “Pepperhead”, tornou-se famosa há uns anos quando se tornou moda na internet ingerir pimentas inteiras. Foi também a primeira a atingir 1 milhão de SHU. Anda longe do topo, desde então, mas é um verdadeiro clássico.

8 POT BARRACKPORE

Tem o mérito de conseguir o valor certo de 1 milhão SHU. De resto, é em tudo parecida com as suas primas também de Trinidad & Tobago.

9 POT RED (GIGANTE)

Idem, idem, aspas, aspas. Mas em tamanho XL.

10 RED SAVINA HABANERO

© Fornecido por IMPRESA
Mais um clássico do passado, que se mantém tão picante, saboroso e atual. Fica-se pelos 500 SHU — o que para algumas pessoas no mundo é pouco. Para a maioria, talvez seja demasiado.


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Torta de limão e claras




























   Doses           Tempo Cozedura
8 pessoas               45 min


Ingredientes

Para o creme

Instruções de preparação

  1. Deite as claras numa tigela e bata-as em castelo, junte o açúcar, a raspa e o sumo de limão. Adicione depois a farinha peneirada e envolva bem.
  2. Forre um tabuleiro com papel vegetal, verta por cima a massa e leve ao forno a 180ºC cerca de 7 minutos.
  3. Leve ao lume um tacho com o leite, deixe ferver, retire e reserve. À parte, deite o açúcar numa tigela, junte as gemas e a farinha maisena, o sumo de limão e o leite quente. Mexa e leve novamente ao lume, mexendo sempre, até engrossar. Retire a torta do forno, barre-a com o creme e enrole com a ajuda do papel vegetal. Decore a gosto e sirva.

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Jardineira tradicional




























   Doses         Tempo Preparação       Tempo Cozedura
6 pessoas 50 minutos                   50 minutos


Instruções de preparação

  1. Corte a carne em pedaços pequenos e tempere-a com os dentes de alho picados, pimentão-doce, o vinho branco, a folha de louro, sal e pimenta. Envolva e deixe marinar durante 20 minutos.
  2. Após o tempo indicado, descasque e pique a cebola, coloque-a na panela de pressão, juntamente com o azeite, leve ao lume e deixe refogar.
  3. Acrescente a polpa de tomate, o chouriço cortado em rodelas, a carne e a marinada. Regue com 600 ml de água, feche a panela e deixe cozinhar durante 15 minutos, depois de começar a ferver.
  4. Descasque e corte as batatas e as cenouras em cubos regulares. Arranje o feijão-verde, retire as extremidades e corte também em pedaços regulares.
  5. Adicione estes legumes à panela, após o tempo de cozedura indicado, não esquecendo de deixar sair o vapor antes de abrir a panela. Retifique os temperos e a quantidade de caldo e deixe acabar de cozinhar, sem colocar a tampa, até que tudo fique macio.



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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

3 receitas de salgados viciantes

Rissóis de carne

























Um clássico dos petiscos? Rissóis de carne.
É dia de festa? Então não se esqueça de preparar rissóis!  Esta receita de rissóis é simples, económica e fácil de preparar, experimente! Tanto os adultos como os mais pequenos vão adorar este petisco.

 Grau de DificuldadeFácil
 Custo da RefeiçãoEconómico
 Tempo Cozedura1 hora 10 minutos
 Doses
16 unidades

Rissóis de carne

INSTRUÇÕES DE PREPARAÇÃO
  1. Para preparar esta receita de rissóis, faça o recheio: descasque e pique a cebola e os alhos e deite-os num tacho. Junte o azeite, leve ao lume e deixe refogar, mexendo de vez em quando, até que fique douradinho. Adicione a carne picada, tempere com sal e pimenta e deixe cozinhar até ganhar cor. Junte a polpa de tomate e a farinha maisena, misture bem e deixe cozinhar até engrossar. Retire do lume, adicione um pouco de salsa ou coentros picados, misture e deixe arrefecer.
  2. A massa: deite a água num tacho, adicione a margarina e a pitada de sal, leve ao lume e deixe ferver. Junte depois a farinha em forma de “chuva”, mexendo sempre muito bem até obter uma bola homogénea. Retire e deixe amornar.
  3. Estenda depois a massa com o rolo, coloque um pouco do recheio por cima, dobre a massa e corte em forma de rissol. Repita a operação até acabar os ingredientes, passe depois por ovo batido e por pão ralado e leve a fritar em óleo até ficarem douradinhos. Deixe escorrer sobre papel de cozinha e sirva.























 Grau de DificuldadeFácil
 Custo da RefeiçãoEconómico
 Tempo Preparação30 minutos
 Tempo Cozedura30 minutos 
 Doses
6 Pessoas

Folhados de queijo com chourição

INSTRUÇÕES DE PREPARAÇÃO
  1. Ligue o forno a 200 graus. Estique a massa folhada numa bancada polvilhada com farinha e corte em retângulos.
  2. Espalhe o chourição e o queijo ralado pelo retângulos de massa, pincele os bordos com a mistura de gema e leite e dobre a massa.
  3. Corte depois em pedaços mais pequenos e pincele a superfície com a restante mistura.
  4. Disponha os folhados em tabuleiros polvilhados com farinha e leve ao forno durante 20 minutos. Retire, descole e deixe arrefecer.





















Quer preparar uns petiscos diferentes do costume? 
E que tal preparar umas chamuças? Experimente a nossa receita simples de chamuças e tenha um dia com sabores a Índia.





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